se alguma coisa levo deste mundo
é a memória falsa suave de um sonho
em que as palavras me não faltam
e definem sem hesitação a própria verdade
à imagem do que vejo como sou.
falsas imagens de um poema que me surge
como fantasma, ou como o cheiro de aguardente,
que fugaz nos abandona,
um espírito que nos habita mas não existe.
e entre as palavras, somos apenas homens,
que é como ser humano entre deuses.
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